terça-feira, 18 de janeiro de 2011

Modernismo e pos-modernismo

Pós-Modernismo

O Pós-Modernismo do design gráfico é "a condição sociocultural e estética do estágio do capitalismo pós-industrial". As novas tecnologias digitais e de comunicação estão cada vez mais nos habituando a conviver com a pós-modernidade, essa era da pluralidade, da fragmentação, da heterogeneidade, da complexidade, das contradições insolúveis, das incertezas e das indecidibilidades, das simulações, da transitoriedade, da globalidade. E a prática do design gráfico, assim como a das artes visuais, tem apresentado importantes mudanças estéticas, como consequência da relatividade e variedade de estilos das manifestações visuais da nova era, que ironizam e rejeitam razões, prioridades e premissas supostamente universais dos modernistas. O pós-modernismo no design não é resultado de decisões tão arbitrárias ou anárquicas como possa parecer, pois também apresenta algumas características estéticas recorrentes, que podem eventualmente nos ajudar a mais facilmente reconhecer e melhor entender suas manifestações. A arte em geral rebela-se contra os cânones clássicos, torna-se radicalmente moderna, inventiva, estranha às tradições e ao senso comum. Começa a trilhar um novo caminho, que basicamente rejeita a história e as convenções, procurando romper com as normas consolidadas para reinventar constantemente novas regras, tentando tornar-se uma prática autónoma, individualista e redentora, que valoriza antes de tudo a singularidade do génio artístico. O artista acredita no progresso, torna-se um incansável pesquisador de possibilidades sempre inéditas de representação, cultivando uma constante insatisfação com o presente e o status quo estético de sua época.  A arte moderna passa a valorizar a percepção rápida, efémera, fugaz, e a utilizar vastas manchas de cores, em detrimento da perspectiva e dos volumes definidos (impressionismo). Tendo descoberto o prazer da transgressão estética, ao flertar com impulsos subconscientes reprimidos via manifestações cromáticas selvagens (fauvismo), as artes plásticas direccionam-se gradualmente à abstracção, a transgressão máxima ao realismo. Alguns de seus artistas embriagam-se com a potência e velocidade das novas tecnologias mecânicas e eléctricas (futurismo).

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